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terça-feira, 27 de agosto de 2013

De amor...



De amor.
Nada sei,
Pouco vivo,
Muito escrevo,
Nada sinto.

De amor,
Tenho meus pais,
Tenho meus sonhos,
De amor tenho Deus.

Escuto sobre,
Falo a respeito,
E quando termina
Vejo como um laço desfeito.
Que por conta do forte nó,
Deixa marcas quando é desatado.

De amor
Nada vivi.
De amor,
Nem se quer morri.
De amor
Sei escrever bem.


                

sábado, 17 de agosto de 2013

Carta para Ninguém.



Caro ninguém,

          Por que tem que ser tudo tão difícil? O que eu fiz para merecer tanto desprezo? Por que me deste tanta complicação. Já me basta não ser linda, mas ser não amada é o fim do mundo, como pode me tratar assim, fazendo de conta que não existo, fingindo que tenho uma vida normal, no entanto te digo uma coisa, pois quem tem uma vida padrão não tem uma paixão platônica anormal.
          Mas isso é passado, estou aqui para dizer que agora minha situação mudou. Percebi que ter paixões platônicas é coisa de filme, porque na vida real nunca termina bem, na verdade, nunca nem começa. E no meu caso foi um pouquinho pior, além de sofrer por uma paixãozinha, você era (ainda é) um babaca.
          Continuo com os mesmos sonhos, com as mesmas roupas, o mesmo cabelo e o mesmo jeito de falar, nada que vocês e seus amiguinhos falaram fizeram mudar o que eu realmente sou. Estou aqui só para deixar claro que ficar boba, com medo e sofrendo são sintomas que qualquer um vai ter caso entre em uma paixão platônica, mas nada disso é em vão, depois que tudo passa seu eu fica ainda mais forte e tu percebe que não vale a pena mudar por um alguém que te trata com indiferença.
          Então, muito Obrigado Caro Ninguém, por ter me deixado mais forte e mais eu.


    Com Carinho (sqñ)  

sábado, 3 de agosto de 2013

Canção.



Canção.
Coisa bonita,
linda paixão.
Vem sem avisar.
Abalando seu coração.

Não tem como não escutar
essa batida que nos faz sonhar.

Cada palavra, cada significado.
São sons que ficam guardados
na sua mente.

E tu logo cantarola
trechos dessa música
que não saem da sua cachola.