Páginas

domingo, 29 de abril de 2012

Caligrafia


Estilo de escrita.
Moda de escrever.
Algo que exercita
O que se deve fazer

Algumas Bonitas,
Outras 'exóticas'.
Mas que sempre transmita
Uma ilusão de Ótica.

É uma marca.
É a sua expressão.
É matriarca
Da sua definição.

Ela é Importante.
(ou não)
Porque centraliza
Sua parte elegante
E utiliza, sua emoção
Que vem de dentro
do teu coração.

Dândara Sabrina S. A. Genelhú


sexta-feira, 6 de abril de 2012

Moda

Oii!

Bom, o assunto de hoje é muito, muito (muito mesmo!rs) discutido e mencionado em outros blogs. Moda!!! Sim, ela mesma, mas ao contrário de muita gente eu penso diferente, acho que essa ‘moda’ que todos conhecem é apenas uma sequência, pensem comigo, se os grandes nomes do mundo artístico falam que tal roupa é a ‘moda’ do momento, todos usam, pois isso é a moda que geralmente conhecemos.

Daí entra meu pensamento, acho que muita gente acha que isso é o certo, e eu como mera normal também acho que esses famosos lançam tendências, baseadas no cotidiano de onde eles convivem. E são a partir dessas tendências que vem a moda, só que daí cada um cria a sua.

Embora eu diga tudo isso, não signifique que esteja certa, e nem errada (rs). E afinal, o que me crucifica é a dúvida de começar ou não a escrever aqui em meu blog sobre moda, daí vocês devem estar pensando ‘se ela gosta, por que não faz?’, simples, porque geralmente os posts de moda são quase a mesma coisa e estou pensando em algo diferente, e há a questão de tempo também. Então caso eu decida começar a postar sobre esse assunto aqui, vocês irão saber! ^.-



Beijos&Abraços&Comente


Dândara Sabrina S. A. Genelhú

quinta-feira, 5 de abril de 2012

Para Quem Quer Aprender A Gostar.

Talvez seja tão simples, tolo e natural que você nunca tenha parado para pensar:
aprenda a fazer bonito o seu amor.
Ou fazer seu amor ser ou ficar bonito.
Aprenda, apenas, a tão difícil arte de amar bonito.
Gostar é tão fácil que ninguém aceita aprender.
Tenho visto muito amor por aí.
Amores mesmo, bravios, gigantescos, descomunais, profundos, sinceros, cheios de entrega, doação e dádiva.
Mas esbarram na dificuldade de se tornar bonitos.
Apenas isso: bonitos, belos ou embelezados, tratados com carinho, cuidado e atenção.
Amores levados com arte e ternura de mãos jardineiras.

Aí esses amores que são verdadeiros, eternos e descomunais de repente se percebem ameaçados apenas e
tão somente porque não sabem ser bonitos: cobram; exigem; rotinizam; descuidam; reclamam;
deixam de compreender; necessitam mais do que oferecem; precisam mais do que atendem; enchem-se de razões.
Sim, de razões. Ter razão é o maior perigo no amor.

Quem tem razão sempre se sente no direito (e o tem) de reivindicar, de exigir justiça,
equidade, equiparação, sem atinar que o que está sem razão talvez passe por um momento
de sua vida no qual não possa ter razão. Nem queira. Ter razão é um perigo; em geral
enfeia um amor, pois é invocado com justiça, mas na hora errada. Amar bonito é saber a hora de ter razão.
Ponha a mão na consciência. Você tem certeza de que está fazendo o seu amor bonito?

De que está tirando do gesta, da ação, da reação,do olhar, da saudade, da alegria do encontro,
da dor do desencontro a maior beleza possível? Talvez não. Cheio ou cheia de razões, você espera
do amor apenas aquilo que é exigido por suas partes necessitadas, quando talvez dele devesse
pouco esperar, para valorizar melhor tudo de bom que de vez em quando ele pode trazer.

Quem espera mais do isso sofre, e sofrendo deixa de amar bonito.
Sofrendo, deixa de ser alegre, igual, irmão, criança. E sem soltar a criança, nenhum amor é bonito.
Não tema o romantismo. Derrube as cercas da opinião alheia. Faça coroas de margaridas e enfeite a cabeça de quem você ama.
Saia cantando e olhe alegre. Recomendam-se: encabulamentos; ser pego em flagrante gostando;
não se cansar de olhar; não atrapalhar a convivência com teorizações;
adiar sempre, se possível com beijos,“aquela conversa importante que precisamos ter”; arquivar, se possível, as reclamações pela pouca atenção recebida.
Para quem ama, toda atenção é sempre pouca. Quem ama feio não sabe que pouca atenção pode ser toda atenção possível.
Quem ama bonito, não gasta o tempo dessa atenção cobrando a que deixou de ter.

Não teorize sobre o amor (deixe isso para nós, pobres escritores que vemos a vida como a criança
de nariz encostado na vitrina cheia de brinquedos dos nossos sonhos): não teorize sobre o amor; ame.
Siga o destino dos sentimentos aqui e agora. Não tenha medo exatamente de tudo o que você teme.
Como: a sinceridade; não dar certo; depois vir a sofrer (sofrerá de qualquer jeito); abrir o coração;
contar a verdade d o tamanho do amor que sente. Jogue pro alto todas as jogadas, estratagemas, golpes,
espertezas, atitudes sabidamente eficazes (não é sábio ser sabido): seja apenas você no auge da sua emoção
e carência, exatamente aquele você que a vida impede de ser. Seja você cantando desafinado, mas todas as manhãs.

Falando besteira, mas criando sempre. Gaguejando flores. Sentindo o coração bater como no tempo do natal infantil.
Revivendo os carinhos que intui em criança. Sem medo de dizer eu quero, eu gosto, eu estou com vontade.
Talvez aí você consiga fazer o seu amor bonito, ou fazer bonito o seu amor, ou bonitar fazendo o seu amor,
ou amar fazendo o seu amor bonito (a ordem das frases não altera o produto), sempre que ele seja a mais verdadeira expressão de tudo o que você é, e nunca: deixaram, conseguiu, soube, pôde, foi possível, ser.
Se o amor existe, seu conteúdo já é manifesto. Não se preocupe mais com ele e suas definições.
Cuide agora da forma. Cuide da voz. Cuide da fala. Cuide do cuidado. Cuide do carinho.
Cuide de você. Ame-se o suficiente para ser capaz de gostar
do amor e só assim poder começar a tentar fazer o outro feliz.

                                                                                
Artur da Távola