Uma palavra tão simples, com um significado tão grande, tão
forte e as vezes tão polêmicos em nossas mentes. Tem coisas que pensamos ‘ah eu
não viveria sem isso’, mas nunca ao menos tentamos ficar sem elas por um mês, e
o pior é que muitas das vezes nem usamos essas coisas.
Eu por exemplo, tenho meus brinquedos guardados até hoje,
pois sempre que falo vou doar, acabo separando uns e outro só, cada vez que
abro aquela caixa, lembro de cada brincadeira, cada risada, cada amigo que
estava naquela época. Agora eu tenho só alguns, para mim, e muitos, segundo meu
pai. Porém fico mais tranquila, quando minhas irmãs crescerem elas vão brincar
com todos eles.
O mesmo acontece com meus cadernos, folhas de fichário,
livros escolares e apostilas. Esse ano doei a maioria, ainda tenho um caderno
de cada ano, para guardar e lembrar de todos. E as bolsas? Quem não guarda, no
caso das mulheres, é tão difícil fazer isso, porque muitas pensam ‘não vou doar
essa porque ainda vai ter uma festa para usar’. Tudo bem, são objetos, mas e
quando tudo isso se trata de pessoas?
Já pensou que você talvez faça o mesmo com seres humanos
como você, que tu pode estar guardando eles do seu lado sem utilizar, esperando
a ocasião que você irá precisar deles? Isso é algo muito comum, sem perceber
fazemos coisas do tipo, com amigos e colegas. Então a melhor coisa para tudo
isso é o despego, não pode ser a melhor opção para as pessoas, creio que para
seres vivos ao em vez disso deva-se apegar e aproveitar cada instante, quanto
as coisas materiais, sei que é difícil, eu disseque sofro disso também, mas vá
deixando tudo aos poucos, vai funcionar e você nem vai sentir nada.
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